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A

.Ágora: na pólis grega era o lugar onde os cidadãos tinham uma cidadania plena, garantida pela democracia direta. Atualmente é fonte de inspiração para pensarmos, radicalmente, em autonomia. (SOUZA, 2006)

 

.Autonomia coletiva: democracia radical ou autogestão; instituições políticas que garantam a autonomia individual; percebida como um imaginário que propicie a socialização autônoma; também como uma coletividade se dá suas próprias leis, ao contrário de serem impostas, na esfera de discussões públicas e livres.(SOUZA, 2006)

 

.Autonomia individual: capacidade psicológica e possibilidade material e institucional de um indivíduo constituir finalidades para sua existência e persegui-los em igualdade de possibilidades em relação as outras pessoas de uma mesma sociedade.(SOUZA, 2006)

C

.Cidade sociopolítica-fragmentada: cidades onde há desigualdades, violência, segregação (favelas, guetos) e auto-segregação (condomínios de luxo). (SOUZA, 2006)

.Comunicação alternativa: é aquela que propõe meios alternativos de comunicação frente à hegemonia da Grande Imprensa. Por exemplo: o Pasquim e Movimento durante o período da ditadura, ou o grupo Mídia Ninja e o Centro de Mídia Independente na atualidade.

.Comunicação comunitária: meio pelo qual faz-se uso de instrumentos e ferramentas para que um grupo de pessoas se constitua tanto como coletivo quanto indivíduos. Carregam consigo a emancipação crítica e autonomia do indivíduo e do coletivo; o direito à livre expressão; a postura democrática de investigação e veiculação da informação; as relações afetivas com o território; o diálogo como instrumento político. Tem caráter hiperlocal, pela maior possibilidade de reconhecimento das pessoas nos meios de comunicação.

.Comunicação popular: meio de articulação ou legitimação das ações de determinados grupos populares, mas que já estão organizados e em processo de construção de lutas e reivindicações.

D

.Democracia representativa: baseada na noção de representação, que significa alienar o poder de decisão em favor de outro. (SOUZA, 2006)

 

.Democracia direta: participação de todos os cidadãos no que concerne os interesses coletivos. (SOUZA, 2006)

H

.Heteronomia: Uma imposição, que pode ocorrer tanto por meio de um poder explícito, executado de cima para baixo ou de fora para dentro, quanto pelo que Castoriadis denominava de “infrapoder-implícito”, isto é, crenças e normas de origem “divina” (tabus religiosos, determinismos naturais etc). (SOUZA, 2006)

L

.Liberdade: concerne à liberdade para se informar, atuar e decidir sobre interesses coletivos. (SOUZA, 2006)

M

.Marxismo estadocêntrico: representada pelo Lenismo, isto é, pela construção de um Estado-socialista e marcado por uma postura que segue formatos centralizados e hierárquicos. (SOUZA, 2006)

 

.Marxismo estadocrítico: oposição ao marxismo lenista (da ideia de Estado-socialista) e baseados nas ideias de autonomia de Castoriadis e da crítica do Estado em geral feita pelo neoanarquista Bookchin. (SOUZA, 2006)

 

.Marxismo Estadofóbico: representado pelo anarquismo clássico. Em geral, com postura de completa desqualificação do Estado. (SOUZA, 2006)

P

.Prisão: como uma analogia à cidade: “Toda fortaleza, é de algum modo, também uma prisão”. Na cidade sociopolítico-espacialmente fragmentada, a pobreza e a violência crescem, há segregação (favelas, guetos) e auto-segregaçação (classe média e alta se segregam como forma de proteção). Dessa forma, o que predomina na cidade é o medo e isso é um inimigo da liberdade. (SOUZA, 2006)

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